Hoje nuvem é encarada como quase um sinônimo para mobilidade.
A verdade é que nós nos tornamos móveis antes de aparecer a nuvem, passamos a
fazer reuniões remotas, passamos a ir em clientes, em áreas de comércio, áreas de
negócio e a gente precisava ter acesso aos dados.
Aí a gente tinha duas alternativas: levar cópias, o que é um show de horror,
porque aí você nunca sabe qual é a última versão da última cópia ou, o que era
uma saída para quem tava em hotéis, coisas assim, que é estabelecer uma conexão
segura com a rede que a gente chamava de VPN para poder acessar os dados
dentro dos servidores.
Então nós vamos deixar tudo pra nuvem, eu, em uma reunião recente discutia com o
cliente, explicando para ele que é como a mudança de uma casa para um apartamento,
você tem duas alternativas: ou encaixotar tudo e mandar levar sem pensar em
nada, e a outra alternativa, que é um momento importante, e se for pensar todos nós
fazemos isso, é uma boa hora para olhar o que é preciso jogar fora, o que é preciso
levar para outro cômodo, para uma nova dispensa, para o armário, o que está na garagem, levar pra casa de outra pessoa,
enfim, esse é o planejamento que na vida prática a gente faz mas em muitos casos, em muitos casos mesmo, é um cuidado que não se tem.
Então, em vez de pegar uma pasta de arquivos que está no servidor, levar para
uma pasta de arquivos que está num servidor em nuvem, o que você faz é pensar como
essa operação pode ser melhorada, a pergunta que o CEO vai fazer é de qual é a
mudança que a gente faz que vai garantir o menor esforço, a melhor operação e o melhor custo.
Outra pergunta que o CEO vai fazer é a respeito da segurança, são os nossos dados sigilosos corporativos
que estão sendo levados para a nuvem e esse tema virou um tema importante, não só por essa questão mas
como outras iniciativas como o GPDR que é o mecanismo de proteção de dados, de compliance, de garantir que
o dado está lá, que o dado está seguro, que a gente não vai perder essa informação e que as pessoas que acessam esses dados são justamente e unicamente as pessoas que podem acessar esses dados.
Um assunto que nós abordamos aqui em vídeos anteriores
é a respeito de como as pessoas modificaram a sua forma de encarar e
usar a tecnologia e como isso deve ser aplicado dentro das corporações.
Existem muitos dados, muitas informações, que estão no submundo dos
servidores que ninguém sabe onde está, ao trazer esses dados para a nuvem de
forma inteligente a gente consegue dar visibilidade para essa informação, e
visibilidade permite que as pessoas possam colaborar melhor.
Então duas coisas têm que ser feitas de
forma conjugada: colocar os dados no lugar certo e permitir que o ambiente em nuvem,
provavelmente aplicações prontas em nuvem, facilitem a operação, facilitem a colaboração entre os
funcionários, entre os colaboradores.
Muitas empresas possuem sistemas legados, que são aqueles sistemas que estão lá há
cem anos, e às vezes há um medo de colocar a mão neles, ou até um certo nível de apego a esses sistemas.
A migração para a nuvem abre tantas portas de tecnologia que reescrever essas aplicações deixou de ser uma coisa
simplesmente de pegar de um jeito e transformar num outro, é realmente pegar aqueles sistemas legados, mantendo
seus dados históricos, e transformá-lo em uma forma nova de trabalhar. E a migração para nuvem pode ser o grande gatilho pra você voltar esse assunto pra mesa e talvez o teu CEO vai até aprovar algo que antigamente parecia quase uma loucura.
A mudança para a nuvem tem que ser considerada como um processo corporativo,
onde TI tem um monte de coisas pra resolver, onde vai pra onde vêm, as falhas
de comunicação, tem muitas coisas para preparar: como nós vamos operar, como nós
vamos nos comunicar, isso tudo, mas essa tem que ser uma decisão de mudança, é uma decisão
de passar a viver a transformação digital de uma forma definitiva.
A forma de operar, os benefícios que você tem, a forma de trocar informações rápidas
entre pessoas, a adaptação muito mais fácil pra transformação digital, pessoas que chegam
à organização e facilmente se adaptam, facilmente estão trabalhando, rapidamente
estão trocando informações são os benefícios que só se vê depois mas, puxa, é impossível estar lá sem se mover para lá.